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10 de abril de 2025A entrada em vigor do tarifaço global dos Estados Unidos nesta quarta-feira (9), adotado pelo governo presidente Donald Trump, deve beneficiar a produção agrícola do Brasil, com a abertura de novos mercados mundiais, entre eles, o acordo entre Mercosul e União Europeia. A avaliação é do vice-presidente da FAESP (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo), Cyro Penna Júnior, principalmente após as taxas aplicadas para alguns países, como é o caso da China com índice de 125%, enquanto o Brasil a alíquota imposta é de 10%.
Para o vice-presidente da FAESP, o Brasil ficou com a menor alíquota, contudo deve encarecer a exportação de comodites brasileiros para os Estados Unidos. “Mas diante de taxas muito maiores, impostas principalmente a China, o agro brasileiro deve ser beneficiado pelo aumento da competitividade dos produtos nacionais, principalmente na exportação de soja e proteínas animais como é o caso da carne bovina”, afirmou Cyro.
De acordo com ele, a China que é um grande consumidor mundial de produtos alimentícios, devendo suspender a compra destes produtos dos Estados Unidos por os produzidos no Brasil. “Com as características de produção do Brasil e com a aplicação de tecnologias cada vez mais sustentáveis, o país é um único que tem capacidade de aumentar a produção agropecuária sem derrubar uma árvore, o que irá suprir as necessidades do mundo cada vez mais consumidor”, destacou Cyro.
O vice-presidente da FAESP disse ainda que a expectativa é que possa ser impulsionado o acordo entre Mercosul e União Europeia, que também pode trazer benefícios das exportações do agro brasileiro e do país como um todo.