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Os preços do milho disparam. Nos últimos 30 dias, corretores da Bolsa Brasileira de Mercadorias, a BBM, indicam negócios no mercado disponível de São Paulo a R$ 90,00 reais a saca do milho tipo 2, preço pago ao produtor rural, a vista, sem impostos. Nada muito distante dos preços médios apurados pelo Cepea/USP, cujo indicador de milho na região de Campinas (SP) fechou nesta quarta-feira (26/02), apontando média de R$ 87,18 a saca, ou alta de 16,26% em fevereiro.
Atraso na colheita de lavouras da primeira safra e estoques baixos estimularam maior interesse dos compradores. O produtor, por sua vez, reduziu a oferta no mercado “spot” desde meados de janeiro para cá, a espera de ofertas de preço mais altas, e vem conseguindo remuneração melhor. Os estoques de passagem de uma safra para outra estão mesmo muito baixos, explicam pesquisadores do Cepea/USP.
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, a relação entre estoque e consumo interno de milho estava em 2,5% no final de janeiro. “Um patamar nunca antes registrado no Brasil”, ressaltavam pesquisadores num relatório divulgado esta semana.
Para se ter uma ideia de quão surpreendente é essa situação, a relação estoque consumo mais baixa registrada no país só ocorreu em janeiro de 2012, quando os estoques eram equivalentes a 4,1% do consumo anual.