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A FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo) divulgou uma circular 18/2024 informando sobre as novas exigências fitossanitárias da União Europeia para manutenção do mercado de lima ácida Tahiti com o Brasil, vigentes desde o mês de janeiro deste ano. De acordo com a FAESP, as novas normas foram divulgadas em ofício circular n° 07/2023, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), após auditorias realizadas pela comitiva da União Europeia no Brasil, nos meses de junho a julho de 2023, que passaram a fazer exigências que podem afetar a exportação do produto.
De acordo com o presidente da FAESP, Tirso de Salles Meirelles, a auditoria apontou que as medidas até então adotadas pelo Brasil para envio de frutos frescos não eram suficientes para coibir a introdução ao bloco de cancro cítrico e verrugose, sendo que uma das regras impostas tem se mostrado mais preocupante para o setor produtivo. “Nas áreas sob Sistema de Mitigação de Risco para cancro cítrico, para o registro e manutenção das Unidades de Produção, devem ter todos os pomares vizinhos inscritos no SMR e devem comprovar a aplicação de cobre metálico, em intervalo não superior a 28 dias e no período iniciado pela queda de pétalas da primeira florada até o final de março”, orienta nota.
Na circular é orientado ainda, em caso que o produtor não é exportador e comercializa apenas dentro do estado, não é interessante aderir ao sistema, devido aos custos envolvidos no cumprimento das medidas fitossanitárias exigidas pelo Sistema de Mitigação de Risco (SMR). “Considerando todos os esforços do produtor paulista em relação as exigências de mitigação do cancro cítrico, é importante que os produtores aderidos ao SMR não sejam penalizados pela opção de vizinhos. A FAESP vem questionando as medidas adotadas pelo MAPA e solicita a contratação de pessoas pelo Ministério para reforçar a equipe do VIGIAGRO, com objetivo de intensificar as atividades de fiscalização”, destacou Tirso Meirelles.