Chuvas na regiões Centro-Sul pressionam as cotações do açúcar nas bolsas internacionais

As chuvas que atingem algumas regiões do Centro-Sul do Brasil têm pressionado as cotações do açúcar nas bolsas internacionais. Isso porque, segundo analistas, as chuvas podem diminuir o impacto da seca severa em algumas áreas. Ontem (31) a commodity fechou desvalorizada em todos os lotes da ICE de Nova York e de Londres.
 
Outro fator que vem pressionando as cotações do açúcar é a alta nos preços do petróleo, o que faz com que muitas usinas aumentem seu mix de produção para o etanol, reduzindo, assim, segundo analistas da Barchart, a oferta de açúcar.
 
Nesta segunda-feira a ICE Futures de Nova York atingiu a mínima de duas semanas e meia no lote maio/25, que foi contratado a 18,86 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 10 pontos no comparativo com os preços de sexta-feira. Já a tela junho/25 recuou, também, 10 pontos, contratada a 18,65 cts/lb. Os demais lotes caíram entre 2 e 9 pontos.
 
Londres
 
Na ICE Futures Europe, de Londres, a segunda-feira também foi de baixa em todos os lotes do açúcar branco. O contrato maio/25 foi comercializado a US$ 534,90 a tonelada, alta de 80 cents de dólar no comparativo com a sessão anterior. Já a tela agosto/25 caiu 1,80 dólar, contratada a US$ 524,40 a tonelada. Os demais lotes caíram entre 1,10 e 2 dólares.
 
Mercado doméstico
 
No mercado interno a segunda-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 139,72 contra R$ 139,42 de sexta-feira, valorização de 0,22% no comparativo. No acumulado de março o indicador fechou valorizado e 0,61%.
 
Etanol hidratado
 
Pelo segundo dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam em alta pelo Indicador Diário Paulínia. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.846,00 o m³ contra R$ 2.829,00 o m³ praticado na sexta-feira, alta de 0,60% no comparativo. No acumulado de março o indicador fechou no vermelho em 3,38%.