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O agronegócio brasileiro sempre foi movido pelo suor do produtor. Mas, nos últimos anos, a categoria vem percebendo um fenômeno diferente, onde os os escritórios envidraçados da Faria Lima, em São Paulo ditando as regras do jogo e empurrando as distribuidoras para um crescimento agressivo, fusões e aquisições. Com o passar dos anos, agora estão cobrando o preço da conta.
Diante deste cenário, o resultado é este:
a ➡ Lavoro: Prejuízo de R$ 267,1 milhões e fechamento de 70 lojas.
➡ AgroGalaxy: Recuperação judicial com dívidas de R$ 3,7 bilhões.
➡ Produtor rural abandonado: Sem crédito, sem suporte e com um mercado cada vez mais fragilizado.
O setor financeiro apostou no agro como um jogo de números e valuation, esquecendo que sementes, insumos e produtividade não seguem planilhas de Excel. Enquanto CEOs atendiam calls de investidores, os agricultores enfrentavam a realidade da alta inadimplência, dos juros proibitivos e da volatilidade das commodities.
De acordo com especialistas, o modelo de expansão via fusões e aquisições atropelou a essência do setor: proximidade com o produtor e soluções eficientes no campo. “O agro não pode ser refém de quem nunca pisou na terra. Quem dita as regras precisa entender que o agricultor não é só um número no balanço, e que a rentabilidade sustentável vem da parceria e não da especulação financeira”, destaca a categoria diante deste cenário.