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1 de dezembro de 2024Índice registrado na Bolsa de Chicago da Soja, Milho e Boi Gordo
Os grãos encerram na terça-feira (26) em queda na Bolsa de Chicago, influenciados pelas incertezas no cenário do comércio internacional com impacto negativo aos preços domésticos. Confira as informações do milho, boi gordo e soja.
Milho
O milho fechou em queda na praça de Campinas/SP, com a saca cotada a R$ 73,12, refletindo o baixo volume de negociações no mercado e indicativo de elevação de ofertas. Oscilações mistas marcaram os futuros de milho na última terça-feira na B3. Enquanto os vencimentos mais longos (set/25 e nov/25) registraram ganhos, os contratos mais curtos recuaram, refletindo a queda das cotações da commodity em Chicago e o enfraquecimento dos preços domésticos no Brasil. O contrato janeiro/25 (CCMF25) acumulou sua nona sessão consecutiva de queda, encerrando o pregão regular de 26/11 cotado a R$ 70,51/sc.
Na Bolsa de Chicago, os futuros de milho recuaram mais de 1% na terça-feira, pressionados pela valorização do dólar frente a uma cesta de moedas fortes e pelo movimento de baixa do petróleo. Os agentes continuam monitorando a evolução do programa de exportação de milho dos EUA, considerando a competitividade de outros exportadores globais. O contrato março/25 (ZH25) desvalorizou 1,15% e fechou a sessão diurna de 26/11 cotado a US$ 4,28/bu.
Boi Gordo
Após um dia de queda nas cotações, nesta terça-feira o mercado físico do gordo voltou a se valorizar. Diante disso, o destaque do dia foi o Mato Grosso, com acréscimo de 0,74% no comparativo diário, situando-se a R$ 325,26/@. Na B3, o dia foi de pessimismo e com isso o contrato com vencimento em fev/25 registrou a maior desvalorização (-3,09%), estabelecendo-se em R$ 332,05/@.
No mercado atacadista a vendas tem tido um desempenho mais fraco desde o fim de semana, o que acaba gerando um sinal de alerta para os frigoríficos, os quais tiveram que ajustar os abates para alinhar a produção a demanda. Em consequência dessa tendência de baixa, há mercadorias acumuladas nos pontos de distribuição. O que gera uma preocupação ainda maior é que ainda há mercadorias remanescentes da semana passada para à venda. Este cenário de baixo consumo é típico da segunda quinzena do mês onde o consumidor está descapitalizado e acaba procurando proteínas mais acessíveis. As programações de quinta-feira e para o reabastecimento da primeira quinzena do mês seguinte, dependerá do sucesso das vendas, vale ressaltar que a expectativa é de baixa sustentação e quedas nos preços de vários produtos. Por fim, a carcaça do boi castrado demonstrou estabilidade no comparativo diário, sendo precificada a R$ 23,50/kg.
Soja
Em Paranaguá, a soja continua estável cotada em R$ 141,95 a saca. A desvalorização no mercado internacional e o dólar colaboram para estabilidade dos preços diante da baixa liquidez do mercado físico.
Os futuros da soja em grão apresentaram oscilações mistas na última terça-feira na CBOT, influenciados pela declaração do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, sobre a possível imposição de tarifas adicionais de 10% sobre produtos chineses. Os movimentos opostos nos futuros do óleo e do farelo de soja também contribuíram para a volatilidade. O contrato janeiro/25 (ZSF25) recuou 0,23%, finalizando a sessão regular de 26/11 cotado a US$ 9,84/bu.
Fonte – Agrifatto